domingo, 25 de outubro de 2009

Guaruba guarouba
Características
Mede aproximadamente 34 cm e pesa em torno de 200gr a 300gr. Do porte de um papagaio pequeno, porém com a cauda maior, sua plumagem é amarela dourada, tendo somente as penas do final das asas, verde escura. Possui o bico de cor clara. Sua cauda é longa com penas de tamanho desigual e bico curvo. Suas pernas são rosas. Tendo em vista sua ocorrência ser atribuída apenas ao Brasil e sua cores correspondem às existentes na bandeira nacional, esta ave é considerada como símbolo do Brasil. Não há dimorfismo sexual, machos e fêmeas são iguais. Podem viver até 30 anos.
Habitat
Florestas tropicais. Endêmica da floresta Amazônica. Ocorrência – do Maranhão ao oeste do Pará e através do Baixo Xingu ao Tapajós
Hábitos
Vivem em grupos de 4 a 10 indivíduos. Podem ser vistas também em pares. Os casais são monogâmicos, ou seja, vivem juntos por toda a vida. Vivem nas matas em árvores bem altas, nos buracos altos e bem profundos das árvores. Animais silenciosos, se seguram pelo bico, pendurando-se nos galhos.
Alimentação
Sementes e frutos. Na natureza seu alimento predileto é o coco do açaí.
Reprodução
Atingem a maturidade aos 3 anos. A i ncubação dura cerca de 26 dias com postura de 1 a 3 ovos. O período de reprodução vai de setembro a dezembro. Os filhotes, que são alimentados pelos pais até depois de saírem do ninho por mais ou menos 15 a 20 dias. Quando saem do ninho já estão emplumados. Normalmente o casal permanece junto dos filhotes dentro do ninho. Os filhotes nascem sem penas e depois ficam com penas amarelas com algumas manchas verdes.
Ameaças
Está ameaçada de extinção pela destruição do seu habitat e a intensa captura como ave ornamental.

Ave símbolo do Brasil
A ararajuba ou guarouba é uma das aves mais belas da família dos psitacídeos, pois possui uma plumagem muito colorida, principalmente amarelo ouro e verde. Por essa característica tem sido lembrada para se tornar a ave-símbolo do Brasil. E também pelo fato de que só existe aqui. Mede cerca de 34 cm e possui cauda longa com penas de tamanho desigual e bico curvo, característico da família. Vive em florestas chuvosas da região tropical, no Norte do Brasil nos Estados do Pará e Maranhão. Quando acasala busca ocos de árvores ou palmeiras para fazer ninho. 0 período de incubação dos ovos é em torno de um mês. Encontram-se em perigo de extinção.
Nome vulgar: ArarajubaClasse: AvesOrdem: PsittaciformesFamília: PsittacidaeNome científico: Guaruba guaroubaNome inglês: Golden ConureDistribuição: Norte do Brasil - Pará e MaranhãoHabitat: Floresta Tropical ÚmidaLongevidade: 30 anosGestação: Incubação: 30 diasCausas da extinção: Destruição do meio ambiente
Criada em cativeiro, inclusive no Rio de Janeiro, onde a Petrobrás e fundação Riozoo (Projeto Ararajuba) financiam um projeto de reprodução. A ararajuba está desaparecendo da natureza não por causa da caça, mas sim porque as matas e, principalmente, os palmeirais onde encontrava seu alimento estão sendo derrubados.
Tipos de tráfico
Os animais tem finalidades distintas nas mãos dos traficantes. As belas aves e bichos, como araras e papagaios, são negociados com colecionadores. Há também os animais que são capturados para rinhas ( brigas entre animais) como o canário da terra. Os caçados como carne exótica como a carne de tatu ou veado. Outro tipo, e considerado como um dos piores, é a biopirataria. Na maioria das ações são cientistas ou pesquisadores estrangeiros que chegam ao Brasil e estudam com os moradores dos vilarejos locais sobre as funções farmacêuticas das plantas e animais. Para ter uma idéia 1 grama de peçonha (veneno de aranha ou cobra) custa R$ 15 mil dólares. Com isso, economizam em pesquisas cerca de R$ 50 milhões, segundo estudo do IBAMA.
Denunciar o tráfico de animais é fácil
O tráfico de animais silvestres gira em torno de 10 bilhões de dólares por ano. O cerrado e florestas brasileiras são alvos constantes deste mercado ilegal, que só perde em número para o tráfico de drogas e armas. O IBAMA e organizações não ambientais insistem em alertar que uma das formas de combater este problema é com a ajuda da sociedade civil. Não compre animais silvestres. Denuncie. A Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) recebe denúncias pelo site www.renctas.org.br
Nome Popular: Ararajuba, Guaruba, Guarajuba,TanajubaNome Científico: Guaruba guaroubaClasse: AvesOrdem: Psittaciformes Família: Psitacidae
Características
Habitam florestas densas, regiões de matas ciliares, vivendo em bandos de quatro a dez indivíduos, que mantém fortes laços de interação através de brincadeiras e carinhos.Usam as cavidades das árvores para fazerem seus ninhos, que mantém uma média alta de filhotes por ninhada, podendo chegar a oito filhotes de um só casal. Outra curiosidade é que mesmo fora do período de reprodução, o bando inteiro pode refugiar-se nessas cavidades, sendo assim uma das espécies que apresentam comportamento mais gregário. Alimentam-se de bagas, folhas, frutos, dos quais tem no açaí seu predileto. Têm como predadores serpentes, aves de rapina e pequenos felinos.
Distribuição Geográfica
É uma espécie endêmica (ocorre exclusivamente) em nosso país, sendo encontrada do Maranhão ao oeste do Pará(onde está perigosamente ameaçada de extinção), através dos baixos Tocantins e Tapajós; Parque Nacional dos Tapajós, Transamazônica, Pará e Rondônia.
Estado de Conservação
É uma das espécies mais ameaçadas de nossa fauna, uma vez que naturalmente ocorre em áreas restritas, e que por sua beleza foi violentamente perseguida pelo tráfico de animais silvestres. Como se não bastasse o perigo dos caçadores, suas florestas são destruídas, reduzindo em muito suas chances de reprodução em liberdade. Alguns pesquisadores já consideram a extinção dessa ave em algumas regiões.
Comentários Gerais
Além de todos os atributos e simbolismos registrados sobre a família dos papagaios (vide sessão Papagaio Verdadeiro) a ararajuba é sem dúvidas a melhor alternativa do Brasil para ave nacional, uma vez que ocorre nela uma coincidência única pois suas únicas cores, o verde e o amarelo são as cores símbolo de nossa nação.
Por sua extrema beleza que vem de seu amarelo vivo, daí seu nome no tupi Guará que significa pássaro e yuba amarelo, ou seja pássaro amarelo, foi extremamente perseguida tanto pelos índios que também a chamavam de ave do sol, como pelos colonizadores europeus em nosso país.Tal valor atribuído à posse desse pássaro pode ser visto no episódio mencionado por Fernão Cardim na Bahia em fins do século XVI, como ave preciosíssima trazida do Maranhão, de valor comercial correspondente a dois escravos negros. E não foi só em nosso país que esse valor é considerado, no tráfico internacional um exemplar de nossa ararajuba pode chegar a custar U$ 30.000, o que fez suas populações chegarem à ruína. Porém, mesmo que tenha sido um pouco tarde, o IBAMA e outras instituições, como a Fundação Zoonit, se encarregaram de realizar o trabalho de reprodução em cativeiro dessa espécie, atenuando de certa forma sua situação.
Vale ressaltar a louvável iniciativa da Petrobrás que instituiu a ararajuba, como símbolo e incentiva muitos desses projetos.
Resta agora ao Governo criar mais condições para sua preservação, como a criação de áreas protegidas, centros de reprodução e o combate ao tráfico, e a nossa sociedade torcer para que esse símbolo maior de nosso país possa voltar a povoar nossas matas.
Nome científico: Aratinga GuaroubaClasse: AvesOrdem: PsittaciformesFamília: PsittacidaeHabitat: Floresta tropical úmidaNome comum: Ararajuba
Características: A ararajuba tem o porte de um papagaio, porém possui uma cauda longa com penas de tamanho desigual e bico curvo. Sua plumagem apresenta cores amarelo ouro e o verde bandeira, que se encontra apenas no final das asas. A ararajuba é considerada uma das aves mais belas da família Psittacidae.
Alimentam-se de sementes e frutas.
A fase reprodutiva vai de agosto a setembro e o tempo de incubação é de 30 dias. Atingem a maturidade aos dois anos de idade e podem viver até 30 anos.
Pela intensidade da cor e o esplendor da plumagem, a ararajuba (Guaruba guarouba- Psittacidae-Aves) é uma das mais belas aves brasileiras. Sua beleza, porém, é um dos motivos que a coloca sob ameaça . Ao lado dos desmatamentos, a caça pelo homem, que a considera um dos mais cobiçados troféus do mercado ilegal de aves, tem sido responsável pelo desaparecimento de grande quantidade de exemplares.
Espécie endêmica da região amazônica, com penas amarelo-douradas em todo o corpo, à exceção das extremidades das asas, que são verdes, a ave sofre diretamente com a ação dos traficantes.
As populações dessa espécie, assim como todas as outras do grupo, vêm sofrendo ameaças de extinção, devido a bela coloração que apresentam, por serem facilmente domesticáveis e por apresentarem disposição em imitar a voz humana, além de suas penas serem também utilizadas em ornamentos, oferecendo mais um risco a essas aves. Pelo fato de serem sensíveis às modificações ambientais (desmatamento, retirada seletiva de madeira, etc.), a espécie sofre desequilíbrio, quando ocorrem alterações na estrutura da floresta.(HOYO et all, 1996).
A Ararajuba tem o tamanho médio de 34-36 cm e pesa de 200 a 300 gramas. Não apresenta dimorfismo sexual aparente. Apesar de viver em árvores de 20 a 30 metros de altura, a ararajuba também não está livre da ação dos predadores naturais, entre os quais alguns macacos, tucanos e cobras que atacam ninhos para devorar ovos e filhotes. (CORBORN, 1991).
O perigo de extinção
Entre as metas estabelecidas pelos especialistas, está a criação imediata de uma unidade de conservação em local próximo a Belém (PA). O Centro de Endemismo, com cerca de sete mil quilômetros quadrados, abrigaria pelo menos dez espécies de aves ameaçadas de extinção na Amazônia, inclusive a ararajuba. Para os estudiosos, isso seria suficiente para se estabelecer no local uma unidade de conservação de uso restrito.
Outras duas unidades desse tipo deveriam ser criadas no sudeste do Amazonas, uma próxima à fronteira com a Rondônia e, outra, na região conhecida como Terra do Meio, também no Pará. Para os pesquisadores, a conservação dessas áreas é vital para o futuro da ararajuba.
Nome Popular: Periquito-de-asa-branca
Nome Científico: Brotogeris versicolurus versicolurus
Peso: Aproximadamente 100g
Tamanho: 21 cm
Expectativa de Vida: de 10 a 15 anos
Alimentação: Flores, sementes e frutas. Em cativeiro fornece-se mistura de sementes, frutas, verduras, legumes e ração comercial específica.
Reprodução: Botam de 4 a 5 ovos que são incubados por, aproximadamente, 26 dias pela fêmea. Os filhotes nascem com olhos fechados e sem penas, totalmente dependentes dos pais e por eles são alimentados, no bico, durante dois meses e meio, aproximadamente.
Distribuição Geográfica : Ocorrem em quase todo o Brasil, Colômbia, Equador, Argentina, Paraguai, Peru e Porto Rico.
Descrição
Periquitos encontrados numa área muito grande do Brasil. Possuem a plumagem verde com asas brancas e amarelas. Não há diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas.
(Agapornis roseicollis)

Macho e fêmea sempre juntos
Dois namorados lado a lado, perdidos em contemplação mútua, o retrato do casal modelo. São os periquitos de cabeça rosa; os franceses chamam-nos inseparables, e é o que eles são. Esses pequenos periquitos vivem o tempo todo aos pares; o macho e a fêmea chegam mesmo a se parecer, como acontece freqüentemente em espécies que vivem desse modo.
Há nove espécies de periquitos. O periquito de cabeça rosa é um dos menores, e o mais bonito deles. Seu corpo, quase inteiramente verde, é tinto de vermelho-pálido nas bochechas e vermeIho-brilhante na parte da frente da cabeça; tem as penas da cauda compridas e azul-turquesa. Muito comuns no sudoeste da África, os periquitos de cabeça rosa vivem em pequenos bandos que podem causar consideráveis estragos nas plantações de cereais.

Ao contrário da maioria dos periquitos, eles não constroem seus próprios ninhos. Tomam emprestado os de outras aves ou recuperam ninhos abandonados. Têm uma forma incomum de transportar o que necessitam para o ninho; apanham galhinhos e os carregam enfiados entre as penas. Adaptam-se bem ao cativeiro. Se capturados ainda filhotes, são facilmente adestrados e tornam-se excelentes bichos de estimação.



PERIQUITO VERDE

Classe: AvesOrdem: PsittaciformesFamília: PsittacidaeNome científico: Brotogeris veiridissimusNome vulgar: Periquito-verdeCategoria: Não constaNesta espécie, o azul violeta das asas apresentado por parte das coberteiras e rêmiges, destaca-se no colorido predominantemente verde. Deslocam-se em bandos barulhentos, pois os indivíduos vocalizam durante o vôo.Alimentação: frutos, sementes e néctar; em geral, nos meses de junho a agosto são observados destruindo os frutos de paineiras (Chorisia speciosa) para utilizarem suas sementes como alimento espalhando um tapete de paina sob as árvores. Durante o inverno, junho a setembro, época de floração dos suinãs (Erythrina speciosa), podem ser observados cortando com o bico as flores destes, para coletar gotículas de néctar.Nidificação: Constroem o ninho em cavidades de árvores ou nas bainhas foliares de palmeiras, junto ao tronco; nele são postos 4 ovos brancos que medem cerca de 25 x 21 mm. A incubação, que dura cerca de 26 dias, é tarefa da fêmea; o macho alimenta a companheira durante este período e auxilia na alimentação dos filhotes que deixam o ninho cerca de 5 semanas após o nascimento.Hábitat: florestas, áreas abertas e parques de cidades.Tamanho: 24,0 cm

PERIQUITO DA CAATINGA

Muito comum no interior do Nordeste brasileiro, o Periquito-da-Caatinga é uma pequena ave, pouco menor que 25 cm, e pesa em média 120g.Seu dorso é verde, e o topo da sua cabeça tem tons mais amarronzados. Suas pernas combinam o verde com o amarelo.A parte inferior do peito e do abdômem tomam tonalidades mais quentes, um amarelo-alaranjado.Se alimenta de sementes, bagas, frutos, nozes, brotos e provavelmente, flores.Não é recomendável alimentá-lo com sementes de girassol, por serem muito oleosos, e todo e qualquer alimento industrializado para o consumo humano (como pães, cafés, biscoitos, e etc). Esses alimentos reduzem a vida do animal, pois afetam os rins e o estômago da ave.Podem botar até 6 ovos, e o tempo de incubação pode chegar proximo de 20 dias, e depois deste periodo, 6 semanas após, os filhotes começam a deixar o ninho.O periquito-da-caatinga (Aratinga cactorum) é uma ave da ordem dos psittaciformes, família dos Psittacidae, que habita a caatinga e o cerrado, principalmente o Nordeste brasileiro.Vive em bandos e é sociável com qualquer ave, exceto Loris ou Papagaios. Vive cerca de 30 anos.
CALOPSITA - Nymphicus hollandicus


DISTRIBUIÇÃO Regiões interiores da Austrália DIMENSÕES Entre 30 e 32 centímetros DISTINÇÃO ENTRE OS SEXOS Na natureza selvagem, a diferença entre os sexos é a intensidade das cores da sua plumagem. Os machos tem a cabeça e as faces predominantemente amarelas, enquanto as fêmeas quase não apresentam a cor amarela. CARACTERÍSTICAS SOCIAIS As calopsita são aves extremamente gregárias que, normalmente, tem um boa convivência entre si. De uma modo geral, também o tem com outras aves, mesmo que estas sejam de menor porte ou mais frágeis. Não as mantenha juntamente com outras espécies de periquitos, pelo menos com espécie que possam ser agressivas. Se não tiver companheiras da mesma espécie, uma jovem calopsita pode desenvolver laços de afeto com o seu tratador. Se pretende manter numa gaiola um periquito, escolha em exemplar jovem e proporcionar-lhe muito afeto. ALOJAMENTO ADEQUADO As calopsita podem ser criadas em aviários espaçosos ao ar livre, bem como aviários ou gaiolas em recinto fechado. Uma gaiola deve ser suficientemente grande para que a crista da ave não venha a danificar-se contra cobertura. Tenha em consideração que as aves adoram roer e que se escapam rapidamente se o arame do gradeamento não é suficiente grosso e resistente. Por esta razão, não faz grande sentido encher o aviário com plantas. É muito importante que estas aves tenham espaço suficiente para não danificarem as cristas e as caudas. TEMPERATURA AMBIENTE As calopsita são aves muito resistentes. Pode deixá-las no aviário ao ar livre, durante o inverno, desde que disponham de refúgio num abrigo noturno bem construído, que proteja das correntes de ar e da geada. ALIMENTAÇÃO Sementes vulgares para periquitos, ou seja, uma mistura de ingredientes, entre os quais diversos tipos de milho painço, aveia sem casca, sementes de girassol e cânhamo constituem uma alimentação base perfeita para estas aves apreciam alimentos verdes e frutos frescos. Também se alimentam de milho painço italiano. Especialmente durante a época de gestação, pode ser-lhes dado alimento à base de ovos. Os animais gostam de roer e, ocasionalmente, deve dar-lhes pequenos galhos de árvores de frutos e galhos de salgueiro finos. Devem sempre dispor de uma quantidade suficiente de osso de calcário, para que aves possam satisfazer as suas necessidades digestivas. ATIVIDADE As calopsita são aves gregárias e muito ativas que gostam muito de trepar, roer e interagir com outras aves da mesma espécie. Podem aprender a imitar a voz humana, mas não são muito exímias neste aspecto. Se forem tratadas apropriadamente, podem tornar-se muito dóceis. Também gostam de tomar banho de chuveiro em água morna, podendo, para tal fim, utilizar-se um borrifador de plantas com um jato ultrafino. CRIAÇÃO Geralmente, as calopsita não são difíceis de criar. O ninho é construído numa caixa de ninho fechada que deve Ter entre 35 e 38 centímetros de altura, com uma largura e uma profundidade de 25 centímetros, bem como uma abertura com 7 e 8 centímetros. Consoante a idade e condição física da fêmea, a gestação pode variar entre três e nove ovos. A fêmea choca os ovos durante 18 a 21 dias, aproximadamente e é auxiliada pelo macho. As crias são alimentadas por ambas as aves adultas, mas principalmente pela fêmeas. A plumagem tem início após quatro ou cinco semanas, aproximadamente. As crias continuam a ser alimentadas pelos progenitores, mas ao fim de sete ou oito semanas são totalmente independentes. Durante toda a época de gestação, deve proporcionar às aves uma ração diária de alimento à base de ovos e alimentos verdes frescos, além da mistura de sementes. Por volta dos seis meses de vida, as calopsita atingem, a maturidade sexual. Antes dessa fase, os machos não terão ainda adquirido a plumagem definitiva. MUTAÇÕES Existem atualmente numerosos mutações cromáticas atraentes das espécies selvagens originais, entre as quais a branca e amarela (com olhos vermelhos ou escuros), calopsita com tonalidades pastel, malhadas e nacaradas. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Tendo os cuidados apropriados, as calopsitas podem viver dez anos ou mais.
Periquito Maracanã

Esta simpática e adorável ave é muito comum no Brasil e gosta de viver em grandes grupos quando se encontra em seu habitat natural. Eles são facilmente vistos tanto em florestas quanto em cidades, escolhendo tocos de árvores, paredes ocas e até telhados para moradia. Muito apegados uns aos outros, até na hora de dormir procuram estar juntos.
Quando estão na época de gestação, no entanto, são discretos e só saem de seu lar à noite e em silêncio, para não chamar a atenção. Nesta época, os casais se isolam para criar seus filhotes, e a exemplo dos demais de sua espécie, botam os ovos direto no subsolo, sem a necessidade de ninhos, seja em cativeiro ou livres. Vale lembrar também que não há diferenciação entre os sexos aparente. Apenas um médico veterinário, por meio de exames de DNA pode dispor da informação.
Saiba mais sobre periquitos australianos

Imagine que você entrou num recinto repleto de aves pequenas, coloridas e agitadas. De repente, uma delas começa a gritar (berrar seria o termo exato) e, no segundo seguinte, todas as demais seguem a primeira em uma bela algazarra.Pois, bem você está em um viveiro de periquitos australianos."Entre todas as aves, uma das mais alegres certamente é o periquito australiano. são dispostos, pulam nos poleiros, voam dentro das gaiolas, brincam com o que houver por perto. Para eles, é sempre tempo de festa"

A indústria, percebendo essa personalidade bagunceira dos periquitos, prontamente tratou de abastecer as pet shops com acessórios feitos especialmete para eles. São tubos, bolas, poleiros, balancinhos, espelhos, normalmente feitos de plástico, entre outros artefatos que mantêm os bichinhos entretidos por várias horas.Outras tantas horas, essas aves, que têm como seu habitat a Austrália Central, se dedicam à reprodução. "De hábitos monogâmicos, eles têm reprodução fácil mesmo em cativeiro", afirma Pina.
Quanto à vida social, os periquitos vivem em bandos numerosos e, mesmo depois do crescimento, o filhote não abandona o grupo para viver só - por isso, não é recomendável ter apenas um exemplar, pois ele se sentiria muito só. fora este detalhe, essas aves não dão muito trabalho e costumam ser fisicamente resistentes. Porém sofrem nas mãos de proprietários inexperientes. Por isso, vale destacar alguns cuidados básicos que ajudam a proporcionar ao periquito um ambiente adequado:
Para um casal, uma gaiola criadeira com 90 cm de comprimento por 45 de altura e 30 de largura é suficiente. Para criação de colônias, o ideal é um viveiro com metragem de 3m x 1,5 x 1,5, que abriga até dez casais.
Manter as gaiolas limpas em local arejado, protegidos do sol e do vento e do vento.
Deixe à disposição bebedouro e uma banheira, ambos com água fresca.
Os bebedouros devem ser lavados diariamente, sem exposição ao sol nem ficar debaixo de poleiros.
A alimentação é outro item importante para a saúde do periquito. Desde filhote, sua dieta deve ser variada e balanceada com verduras, frutas e sementes. Uma sugestão é a ração especial para periquitos australianos à base de sementes e pelets. Seu alimento favorito é o milho verde, que pode ser oferecido cru,pensurado na gaiola - duas vezes por semana e mantido na gaiola por duas horas, para que não fermente. Além disso, é recomendável oferecer diariamente veduras frescas, como escarola e chicória, e, para auxiliar na digestão, areia lavada.
História
Em 1840, ave saiu pela primeira vez de seu país natal para a Inglaterra, levada pelo naturalista inglês Jonh Gould, que publicou um livro a seu respeito, tornando-a popular em toda a Europa. Em seguida, a ave foi enviada para os Estados Unidos e América Latina, fazendo tanto sucesso, que o governo australiano teve de criar leis para proibir a caça e o contrabando, pois a espécie chegou a ser ameaçada de extinção. Hoje, esse risco não existe mais, pois a ave se habituou ao cativeiro. Mas mesmo assim, sua caça ainda é proibida por lei na Austrália.
Saúde
Vacinas para previnir doenças não constam da rotina dos periquitos australianos. "Apesar de robustos, doenças não são nada fora do comum" , diz Fábio Watanabe, veterinário da Clínica Pró Ave. Mas, segundo sua colega Stella Maris Benez - veterinária especializada em aves-, higiene, alimentação correta e balanceada podem garantir uma vida saudável às aves. Porém, nunca é demais saber quais as doenças mais comuns que acometem o animal.
Ovo preso: causado por deficiência nutricional, principalmente de cálcio. Tem como sintomas prostração súbita, esforço abdominal, fraqueza. Precisa ser tratado com urgência.
Resfriado: causado pela bacteria mycoplasma. A ave fica com as penas arrepiadas, espirro e tosse.
Sarna: causado pel ácaro knemidocoptes sp. Sintomas:escamação nos pés, pernas, em volta dos olhos e no bico.
Coceira: causado por piolhos e ácaros de penas.
Diarréia: causada por bactérias e parasitas. Sintomas: fezes moles, desitrataçãom perda de apetite, tristeza. FichaFamília: Psitacídeos Nome científico: Melopsittacus undulatus Origem: AustráliaComprimento do corpo: de16 a 18 cm, cauda de 8 a 9 cm. Peso: 30 a 40 gLongevidade: 12 a 14 anos